terça-feira, 21 de julho de 2009

SÍLABA DA CONFISSÃO

Joaquim Moncks


E como não ser grato àqueles

que por vezes várias,

confusos,

aturam o choramingar

inquieto, soluçante?


Existe algo mais puro

no ser humano

que o seu coração alado?


E a Poesia

não é esta voz cruciante

que nos delata

na alquebrada

sílaba da confissão?


Do livro BULA DE REMÉDIO, 2005/2009.

http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/44844


Nenhum comentário:

Postar um comentário