Joaquim Moncks
Carretas, rondas do tempo
maniáticas de sóis e lunaréus.
Carregam estafas e andanças
e em mim a outrora criança:
ressoam cirandas e danças
e o gemido de liberdade
ecoa nas veredas da serra.
Nave do nauta telúrico,
rancho sobre duas luas,
gêmea de pampas, estrelas e léus,
roçando várzeas, lançantes,
traçando esta cíclica gesta
de esperanças, trabalho e terra.
Nas lonjuras dos caminhos,
sofrendo encruzilhadas e escarcéus,
arremataste ao gaúcho
verdades abertas no céu.
– Do livro DE QUANDO O CORAÇÃO ABRE A CORDEONA, 1978/2009.
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/35924
domingo, 20 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário